Seguindo nossos posts sobre bebidas catarinenses (leia Witch on Fire, Vodka Kalvelage), hoje escreveremos sobre as Cachaças Antonieta.
Seguindo a tendência do mercado de segmentar em produtores menores, que buscam qualidade, se opondo as grandes indústrias de escala, a cachaça Antonieta é produzida em Minas Gerais, mas administrada e concebida em um estado em que a presença da cachaça não é tão forte quanto mais ao norte. O catarinense Renato Bittencourt buscou conhecimento em Minas Gerais para desenvolver as formulações utilizadas pela Antonieta.
Antonieta I (Antonieta primeira)
A Antonieta I é armazenada em tonéis de Amburana, árvore aromática balsâmica brasileira a qual confere a bebida coloração dourada e um buquê intenso de aromas, com notas de mel e frutas secas. Além disso, o estágio nos tonéis suaviza a cachaça, conferindo-lhe um dulçor natural da madeira.
Sendo a mais “cara” das três, devido ao processo de envelhecimento, a Antonieta I apresenta um ótimo valor para uma cachaça premium.
Antonieta II (Antonieta Segunda)
Antonieta II, armazenada em barris de Jequitibá, traz notas mais suaves que a Antonieta II, além de uma coloração menos intensa, e preserva mais a identidade da Cana-de-açúcar.
Mantém o padrão de 39% de teor alcoólico das três, sendo a irmã do meio em termos de envelhecimento-pureza. Seu sabor menos complexo que a Amburana pode torna-la uma opção mais viável para drinks e coqueteis.
Antonieta III
Sem passar pelo processo de envelhecimento em barris, a Antonieta III é a versão pura, engarrafada logo após a destilação, se tornando um destilado marcante, com aromas florais pronunciados e acidez equilibrada, e sendo menos adocicada que as Antonieta I e II.
Por ter um processo simplificado em comparação as outras duas, Antonieta III tem o menor custo das três, mantendo a mesma qualidade premium como bebida base, mantendo a característica cristalina.